homem se olhando no espelho

Os perigos de um procedimento realizado de forma indevida vão além de um desconforto: podem causar impactos extremamente negativos e com sequelas permanentes na aparência física de muita gente.

Vemos de forma recorrente casos de celebridades que acabam excedendo as quantidades de aplicações ou o volume delas, causando efeitos visualmente marcantes no rosto e no corpo.

Conforme a prática de recorrer aos procedimentos estéticos se populariza e também se aprimora, muito se discute a respeito dos limites e das ponderações que se deve ter, tanto pela parte do profissional que faz, quanto do paciente que solicita e paga pelos serviços.

Biologicamente falando, quando uma região do corpo apresenta algum defeito ou má formação chamamos de dismorfismo.

Conceitualmente, "dismorfia é um termo mais antigo e igualmente usado para designar a

discrepância ou diferença entre aquilo que a pessoa acredita ser (em termos de

imagem corporal) e aquilo que realmente é.” (BALLONE, 2008, p. 1). 

Seria basicamente uma visão distorcida que alguém tem de si mesmo, sempre com tendência a se considerar inferior e feio em relação ao restante das pessoas.

Alguns indivíduos são dismórficos de forma congênita, ou seja, já nascem dessa forma ou tem uma predisposição genética que altera partes do corpo com o passar do tempo.

No entanto, existe uma condição do dismorfismo que se relaciona diretamente ao psicológico, fazendo com que haja uma insatisfação contínua do indivíduo em relação à sua imagem física, o que o induz a buscar sempre correções e modelagens para se encaixar naquilo que se imagina ser o padrão de beleza social.

Essa patologia é chamada de Transtorno Dismórfico Corporal (TDC) e é diferente de um simples descontentamento com a aparência, tornando-se um desejo incessante de se alcançar um padrão muito pessoal e quase inatingível de perfeição.

A pessoa que tem dismorfia apresenta dificuldades de aceitação e geralmente transforma uma simples característica em um defeito impossível de ser aceito ou ignorado.

Especialistas alertam que o TDC pode motivar problemas ainda mais sérios, como isolamento social, depressão, ansiedade e outras patologias relacionadas aos aspectos socioemocionais, principalmente quando não se consegue realizar as alterações físicas que os pacientes tanto almejam.

O papel dos profissionais técnicos em relação ao paciente com dismorfismo

médico segurando um coração de pano

 

É comum vermos inúmeras reportagens de procedimentos estéticos que não foram realizados da maneira correta e que acarretam danos às pessoas submetidas a eles, alguns de forma irreversível e até mesmo fatal.

Muito se discute sobre o papel positivo ou negativo que o incentivo à intervenções estéticas podem exercer na sociedade.

Devemos reconhecer que em inúmeros casos, esses procedimentos ajudam muito na melhora da autoestima individual e da autoconfiança, por isso não se pode negar o quanto as pessoas são beneficiadas todos os dias pela medicina estética.

Em alguns casos específicos, intervenções na aparência física podem ser literalmente salvadoras, evitando até mesmo casos de suicídio decorrentes de deformidades graves, por exemplo.

Cabe ao profissional que realiza o atendimento e o acompanhamento observar atentamente e de forma contextualizada a situação de cada paciente.

Geralmente, pessoas que tendem a apresentar comportamentos dismórficos possuem estado constante de tristeza, baixa auto estima, perfeccionismo, introversão e tendências em relação a picos de ansiedade.

Outros traços marcantes são insatisfações com roupas, sempre priorizando vestuários que disfarcem os locais do corpo que a pessoa julgue feios em si mesma, além de apresentar constantes insatisfações, mesmo depois de realizar procedimentos estéticos solicitados voluntariamente.

A Revista Veja publicou um estudo em que se constatou que jovens de 15 a 30 anos de idade são os mais afetados por problemas de visão dismórficas em relação a si mesmos.

Dentre as principais características, se destacam traços na personalidade de extremo consumismo, vaidade, individualismo e acomodação.

Essas percepções têm elevado os índices de procura desse público por cirurgias plásticas e procedimentos muito mais cedo do que ocorria com outras gerações.

Médicos e pesquisadores têm alertado sobre a necessidade de uma humanização na avaliação de cada pessoa que apresenta claros sinais de distúrbios desse tipo.

Essa humanização deve se materializar no acolhimento, mas também na indicação de outros profissionais que são adequados para tratar problemas psicossociais.

Mais do que objetos de desejo, o ápice de procedimentos hoje tem por objetivo desenhar o corpo todo, e essa premissa leva a limites incertos em relação ao quanto pode ser benéfico a personalização constante da beleza física.

Alguns casos podem ser tão extremos que já existem relatos até mesmo de amputações e sérias transformações na anatomia para que se chegue a um padrão julgado ideal na nossa sociedade.

A situação ainda é mais alarmante pelo fato de que não se tem um órgão regulador no Brasil hoje que atua especificamente na limitação e fiscalização desse mercado, no sentido de inibir posturas desenfreadas e incentivos desnecessários que alteram a aparência física.

O que se recomenda é que existam orientações claras em relação aos procedimentos e seus riscos, não só para casos de pessoas dismórficas, mas para qualquer pessoa que procure os meios estéticos para melhoria da imagem pessoal.

Sinalizar, acompanhar e até mesmo interromper alguns tipos de tratamento é dever do profissional que realiza qualquer tipo de protocolo, mesmo que algumas ações sejam minimamente invasivas.

Para além da questão da empatia e humanidade, existe base jurídica que ampara o paciente caso sejam comprovados atitudes de negligência em relação às orientações e também efetivação de procedimentos estéticos.

Nesse caso, a justiça entende que os profissionais da beleza devem ter responsabilidade civil e podem responder por danos causados aos pacientes quando se entende que houve algum tipo de prejuízo físico ou socioemocional no uso de seus serviços.

O Código de Defesa do Consumidor considera os profissionais de serviços estéticos como profissionais liberais e no artigo 14 estabelece que a responsabilidade dos mesmos em relação aos pacientes será apurada e punida mediante a verificação de culpa, seja no campo da negligência, imprudência ou imperícia.

Quem influencia o desenvolvimento da dismorfia corporal?

mulher segurando papel frente ao rosto

 

Apesar de já se ter comprovado que alguns fatores externos como eventos traumáticos característicos de bullying, abusos psicológicos e sexuais, assim como desequilíbrios nos neurotransmissores do sistema nervoso central envolvendo serotonina sejam gatilhos para a dismorfia, talvez um dos maiores agravantes desses comportamentos crônicos sejam a mídia e os modelos sociais.

A população atual tem sido fortemente impactada pela quantidade absurda de informações sobre dietas, atividades físicas e procedimentos estéticos que podem fazer inúmeros milagres e desenhar a silhueta ideal.

Por ser um mercado em alta, com buscas de serviços em níveis explosivos e por gerar muito lucro, alguns profissionais que oferecem trabalhos estéticos podem se aproveitar de situações que se enquadram em casos de distúrbio dismórficos e negligenciar a responsabilidade social e moral no acompanhamento e limitação de desejos do paciente.

Muito se discute sobre a necessidade de regular as propagandas de cirurgias e serviços estéticos, que inúmeras vezes apresentam promessas irreais de resultados e não apontam os riscos ou indicações para realização de algum protocolo.

Deve-se lembrar que a função da medicina estética é proporcionar uma relação saudável das pessoas com seu corpo, estimulando o desenvolvimento da autoestima e melhoria da sociabilidade, não na atuação agravante de distúrbios e transtornos.

Anorexia e Bulimia: transtornos dismórficos corporais muitas vezes silenciosos

anorética

 

Uma pesquisa feita pela saúde pública do estado de São Paulo constatou que 77% dos jovens da região estão propensos a desenvolverem distúrbios como bulimia, compulsão alimentar e anorexia.

Já no cenário nacional, a OMS alertou que pelo menos 10% da população brasileira sofre desses transtornos e que eles não são restritos a casos de pessoas obesas.

Especialistas afirmam que esses comportamentos podem ser notados geralmente a partir dos 8 anos de idade e que ocorrem 3 vezes mais em meninas.

A anorexia é uma patologia classificada como doença mental, onde o paciente tem uma visão distorcida a respeito da sua forma corporal, levando a adoção de hábitos onde se reduz drasticamente o consumo de alimentos, acompanhados de um medo intenso de engordar.

Esses comportamentos desencadeiam consequências graves para a saúde da pessoa e estima-se que 5 a 15% de portadores da anorexia venham a óbito devido à falta extrema de vitaminas e minerais no organismo.

Já a bulimia se caracteriza pelo consumo ilimitado de alimentos seguidos de episódios de extrema culpa, induzindo comportamentos que na visão do portador são tidos como compensatórios, geralmente materializados em vomitar após as refeições ou praticar excessivamente atividades físicas, jejuns ou até mesmo uso de remédios como laxantes.

Foram detectadas múltiplas causas para esses distúrbios  que também se caracterizam como transtornos dismórficos corporais pela impossibilidade do paciente de aceitar as suas características físicas e de enxergar-se  de forma distorcida  da realidade.

Dentre os fatores que desencadeiam episódios de bulimia e anorexia constam: gatilhos  psicológicos, problemas familiares, posições sócio-culturais e arquétipos de beleza amplamente propagado pela mídia e pelas redes sociais. 

Existe uma preocupação crescente em relação ao incentivo de influencers e pessoas em destaque nas redes em relação ao estilo de vida que não discute sobre o desenvolvimento desses dismorfismos.

Os pacientes que sofrem dessa patologia relatam necessitar de um sentimento de pertencimento e de auto aceitação,  portanto é de extrema importância o acompanhamento médico que introduza terapias para melhora e sobrevivência dessas pessoas.

Dentre os sintomas da anorexia, identifica-se:

  • rápida perda de peso
  • obsessão pela imagem
  • desmaios
  • fadiga
  • tontura
  • ansiedade
  • isolamento social
  • interrupção da menstruação, no caso de meninas
  • comparações frequentes em relação a outros corpos
  • pular constantemente refeições
  • perda de outros interesses que não seja o peso.

Nos casos da bulimia, observa-se:

  • distorção da imagem corporal
  • mudanças bruscas de peso
  • uso de medicamentos
  • alimentar-se escondido
  • passar longas horas no banheiro após as refeições
  • prática excessiva de atividades físicas
  • longos períodos de jejum
  • problemas no convívio social. 

As consequências desses distúrbios sem tratamento podem acarretar sérios problemas de saúde como oscilações na pressão, crises de ansiedade, ataques de pânico, autoflagelo, problemas dentários e gengivites, problemas capilares, arritmias, fraqueza muscular, entre outros.

Como tratar Transtornos dismórficos

paciente psiquiátrica

 

Como o paciente que possui dimorfismo enquanto conduta de transtorno demonstra vários sinais que já citamos nos parágrafos acima, a família geralmente é a primeira a perceber o aparecimento dessa disfunção.

Geralmente pessoas que tendem a desenvolver esse tipo de comportamento manifestam os primeiros sinais no começo da adolescência.

Infelizmente, também existe uma evidência de que o gênero feminino é o que mais desenvolve transtornos dismórficos, ainda que homens não estejam imunes a esses distúrbios.

Nesses casos, o melhor tratamento é a psicoterapia, que deve ser indicada pelo profissional estético que identifique o transtorno em algum paciente ou que seja comunicado pelas pessoas próximas a ele.

A relação médico-paciente no caso do TDC precisa ir além de uma visão de lucro: ainda que sejam solicitados procedimentos minimamente invasivos, portadores dessa patologia precisam de intervenções constantes, que os façam perceber o quão prejudicial é uma obsessão estética.

Além disso, acompanhar tais casos requerem levar o indivíduo a compreender quais as necessidades de um procedimento estético, além de evidenciar as características corporais e mentais positivas já existentes nessas pessoas, trabalhando diretamente na autoestima e aceitação.

Como diretriz terapêutica, a indicação é que o profissional da medicina estética insira o paciente portador do TDC em um acompanhamento interdisciplinar, geralmente com outros campos da medicina como a nutrição, psicologia e neurologia.

Vale lembrar que quem trabalha nesse segmento, antes de ser uma pessoa tecnicamente capacitada para intervenções estéticas, é um profissional da saúde.

A ponderação e orientação devem prevalecer na relação com o paciente, inclusive se houver necessidade de interrupções nos protocolos que o indivíduo deseja realizar.

Uma pesquisa feita em um clínica estética da Bahia em  2013, constatou que muitas vezes há uma desatenção ou desinteresse dos profissionais de saúde em relação aos sinais claramente demonstrados pelos portadores de transtornos dismórficos.

No referido estudo de caso, se constatou que 20% dos pacientes que realizaram cirurgia estética no período da pesquisa possuíam sintomas de TDC, sendo diagnosticados efetivamente depois. 

Chama a atenção a fala dos profissionais entrevistados quando questionados a respeito do conhecimento deles em detectar pacientes com distúrbios.

Algumas frases como “já presenciei cirurgia de Lipoaspiração, na qual foi retirado apenas 50ml de gordura da paciente”, “toda clínica tem” e “numa clinica de estética é comum encontrar paciente com dismorfia corporal, porque a clientela é grande e muitas delas não necessitam de cirurgia plástica e sim de um cuidado com a saúde, corpo e mente” são evidência claras de como é recorrente esse tipo de problema no mercado estético.

Esses casos são mais comuns do que se imagina, e diversos estudiosos alertam para a necessidade de monitoramento e desenvolvimento de estratégias de combate a esse problema. 

Além disso, também se tem debatido sobre a obrigatoriedade de formação teórica e continuada dentro desses tipos de estabelecimentos, para que fique cada vez mais efetiva a identificação dos casos dismórficos.

Por fim, é importante lembrar que não encaminhar um paciente dismórfico para o tratamento adequado que se deve ter nesses casos, além de se caracterizar como negligência médica, também pode gerar incômodos posteriores, na medida em que esses indivíduos nunca estarão satisfeitos a longo prazo com qualquer intervenção realizada.

As reclamações constantes e insatisfações que desencadeiam até mesmo processos no campo jurídico, podem ser uma verdadeira dor de cabeça quando se decide manter uma relação de lucro nesses casos relatados.

Boas práticas para se adotar em relação a pacientes com dismorfia

1) A ideia de que a perfeição é relativa

m,ulher se olhando no espelho

 

Com toda certeza você já achou alguém absurdamente bonito e ao comentar com outra pessoa, a opinião foi totalmente contrária.

Esses eventos são absolutamente normais, porque mesmo que existam modelos de inspiração para os padrões de beleza, no fim de tudo, a perfeição é uma visão relativa.

O que é considerado perfeito para alguns, pode ser um defeito horroroso para outros. 

A ideia é incentivar a aceitação e internalizar que o mais importante é nos sentirmos bem, do jeito que somos, pois cada indivíduo é único.

Ainda que existam avanços no campo da estética que podem ajudar muito a corrigir imperfeições, sempre haverá limitações e isso não pode ser motivo gerador de condições mais agravantes para quem tem problemas com a sua autoimagem.

Sempre priorizar esse tipo de reflexão certamente trará impactos positivos tanto para o profissional, quanto para o paciente.

2) Comparações do bem

Utilizar elementos visuais como fotos de pessoas que possuem a mesma característica que um indivíduo classifica como um problema, pode ser um elemento de impacto e aceitação.

Geralmente se pode usar exemplos de pessoas famosas que convivem e se aceitam como são, principalmente para casos de transtornos dismórficos e cirurgias de grande risco que são consideradas desnecessárias pelo profissional.

Nesses casos, a comparação serve como um anestésico e ponto de reflexão a respeito do que se pensa como ideal para o corpo e o que realmente precisa de intervenção estética.

Em alguns momentos se recomenda a introdução do paciente com dismorfia em grupos de acompanhamento para trocas de experiência, onde ali se encontram pares na mesma situação e com os mesmos desafios.

A criação de laços de solidariedade pode ser extremamente benéfica no tratamento e recuperação.

Além disso, esses tipos de  intervenção podem ajudar a amenizar os problemas de baixa autoestima e proporcionar até mesmo uma melhoria na qualidade de vida.

3) Conversas com a família e amigos

amigos

 

O profissional de saúde tem a competência e formação precisa para conversar com pessoas próximas aos indivíduos que apresentam dismorfismos, com a intenção de fortalecer uma rede de apoio que ajudará no tratamento dessa patologia.

Por sentirem vergonha, muitas pessoas não relatam sentimentos como tristeza profunda, vergonha ou outros indicativos de distúrbios comportamentais e uma boa conversa com a família pode ajudar tanto no diagnóstico, quanto no encaminhamento para recuperação dessa pessoa.

Estudiosos recomendam que é importante ir acompanhado ou o próprio médico pode solicitar que o paciente traga alguém próximo na consulta seguinte para que se avalie conjuntamente a necessidade de intervenções estéticas, principalmente nos casos cirúrgicos.

Assim, refletir conjuntamente dará a sensação de conforto e de empatia, muitas vezes essencial para que se comece um tratamento psicológico ou psiquiátrico que serão mais benéficos nesse contexto.

Dismorfia causada por conduta negligente dos profissionais técnicos

Um assunto mais delicado são os casos de dismorfias causadas depois da realização de intervenções no campo da medicina estética. 

O Brasil é o país que mais realiza procedimentos estéticos depois dos Estados Unidos.

Constantemente vemos na mídia casos de protocolos de beleza feitos de forma incorreta e que ocasionam infecções, danos permanentes e até mesmo a morte de pacientes.

As instituições judiciárias no Brasil consideram que reclamações relacionadas a procedimentos estéticos constam como as principais dentro do ramo de prestação de serviço.

O Dr. Fábio Guerra, presidente do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais, afirma que há uma procura explosiva pelos serviços relacionados à estética e beleza, mas que conjuntamente crescem casos de atuação de profissionais não capacitados e de clínicas clandestinas em funcionamento por todo país.

A realização de procedimentos sem a devida formação e avaliação são os principais causadores de dismorfismos.

As deformações mais graves são as causadas no rosto, por ser uma área muito sensível e de grande evidência em relação à imagem pessoal. 

Casos de dismorfismos após preenchimentos ou pelo excesso de botox, por exemplo, são as queixas mais comuns, resultando em problemas psicológicos graves como depressão e esvaziamento de identidade pessoal.

Já citamos todas as implicações legais que ocorrem quando se identifica casos de negligência e imprudência nos protocolos aplicados em relação à beleza.

Em muitos desses casos a justiça além de obrigar a devolução integral dos gastos que o paciente teve com os serviços, ainda exige uma indenização, que varia conforme decisão do juiz.

Para os pacientes, a orientação é sempre verificar a confiabilidade do local em que se deseja realizar algum procedimento e também a formação e registros dos profissionais que compõem os protocolos. 

Além de todas essas compensações, na maioria dos casos a clínica é obrigada a atender a pessoa e refazer os procedikentos ou tentar reverter os danos causados pela incapacidade de gerar resultados prometidos na aparência física.

O cuidado deve ser redobrado em casos de ofertas pela internet, inclusive na verificação de propagandas: muitas vezes se utilizam fotos plagiadas ou muito tratadas, sem indicações claras de quem pode realizar determinado procedimento e possíveis efeitos colaterais.

 

Referências

DI DISMORFISMO CORPOREO, Il Disturbo. Dismorfofobia e chirurgia estetica.

ROBERTO, Luciana Mendes Pereira. Responsabilidade civil do profissional de saúde & consentimento informado. 2. ed., rev. e atual. Curitiba: Juruá, 2008.  

MAGALHÃES, Tereza Ancona Lopes de. O dano estético – responsabilidade civil. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1980. 

BRANDÃO, A. S. Transtorno Dismórfico Corporal: Uma revisão de Literatura.

Temas em Psicologia. Instituto Análise de Comportamento, Bauru, São Paulo, 2011.

PHILLIPS, K. A. O espelho quebrado: compreensão e tratamento de Transtorno Dismórfico Corporal. New York: Oxford University Press, 1996.

 

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